O gabinete humanitário das Nações Unidas (OCHA), disse ainda que só um hospital no norte do território tem capacidade para tratar doentes.
Alguns dos combates ocorrem em torno dos hospitais, onde os doentes, os recém-nascidos e os médicos ficam retidos, sem eletricidade e com poucas provisões.
Nas últimas horas, a aviação israelita destruiu cerca de 200 "alvos terroristas" enquanto a as forças navais atacaram um campo militar utilizado pela unidade naval do Hamas para "treino e armazenamento de armas", informou o Exército.
Israel reiterou a acusação contra o Hamas pela alegada utilização de hospitais como cobertura para os combatentes, alegando que o principal centro de comando está instalado no hospital de Shifa.
Tanto o Hamas como os médicos do hospital Shifa negam as alegações israelitas.
Por outro lado, a zona sul de Gaza mantém-se insegura porque Israel efetua frequentes ataques aéreos contra alvos que diz serem militantes mas que muitas vezes atingem civis, incluindo crianças.
A cidade de Gaza, a maior área urbana do território, é o centro da campanha militar de Israel contra o Hamas, na sequência da incursão do grupo no sul de Israel, a 07 de outubro e que desencadeou a guerra.
Mais de 1.200 pessoas morreram em Israel, a maioria das quais durante o ataque do Hamas, e cerca de 240 reféns foram levados de Israel para Gaza pelas forças do movimento que governa o enclave.
Mais de 11.000 palestinianos, dois terços dos quais mulheres e menores, foram mortos desde o início da guerra, segundo o Ministério da Saúde de Gaza e 2.700 pessoas estão dadas como desaparecidas.
Na segunda-feira, o exército israelita anunciou a morte de mais dois soldados nos combates na Faixa de Gaza, elevando para 46 o número total de soldados mortos no território palestiniano desde o início da guerra contra o Hamas.
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