Resolução da ONU "não tem sentido". "Terroristas nem sequer lerão"

Erdan considerou ser "lamentável" que o organismo "continue a ignorar, a não condenar, ou mesmo a mencionar o massacre levado a cabo pelo Hamas a 7 de outubro, que conduziu à guerra em Gaza".

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© Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

Notícias ao Minuto
15/11/2023 23:32 ‧ 15/11/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Israel/Palestina

O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, considerou, esta quarta-feira, que a resolução aprovada pelo organismo que apela à implementação de pausas humanitárias nos combates em Gaza e à criação de corredores humanitários "não tem sentido" e está "desligada da realidade". Isto porque, na sua ótica, "os terroristas do Hamas nem sequer lerão a resolução, e muito menos cumpri-la-ão".

"A resolução do Conselho de Segurança da ONU está desligada da realidade e não tem sentido. Independentemente do que o Conselho decida, Israel continuará a agir de acordo com a lei internacional, enquanto os terroristas do Hamas nem sequer lerão a resolução, e muito menos cumpri-la-ão", escreveu o responsável, na rede social X (Twitter).

Erdan considerou ainda ser "lamentável" que o organismo "continue a ignorar, a não condenar, ou mesmo a mencionar o massacre levado a cabo pelo Hamas a 7 de outubro, que conduziu à guerra em Gaza".

"É realmente vergonhoso!", acusou, ao mesmo tempo de apontou que "a estratégia do Hamas consiste em deteriorar deliberadamente a situação humanitária na Faixa de Gaza e aumentar o número de vítimas palestinianas, a fim de motivar a ONU e o Conselho de Segurança a parar Israel".

Quando a este último ponto, o embaixador foi taxativo: "Isso não vai acontecer. Israel continuará a agir até que o Hamas seja destruído e os reféns sejam libertados."

De notar que a resolução da ONU, da autoria de Malta, recebeu 12 votos a favor e três abstenções, nomeadamente dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Rússia. O documento, que foi aprovado esta quarta-feira, tem um forte ângulo humanitário, concedendo especial destaque às crianças em Gaza.

Apesar de ser liderado por Malta, este projeto de resolução foi fruto do trabalho dos 10 membros não-permanentes do Conselho de Segurança, que decidiram agir face aos vetos apresentados por membros permanentes aos anteriores quatros projetos que foram a votos e acabaram rejeitados.

Depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), tendo acordado com a oposição a criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.

Leia Também: IDF mostra vídeos de armas armazenadas em hospital. Hamas fala em "farsa"

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