Familiares de reféns saíram de Telavive em marcha e chegaram a Jerusalém
Os familiares de reféns detidos em Gaza chegaram hoje a Jerusalém após uma marcha de vários dias de pressão sobre o governo israelita, para a libertação dos sequestrados, seis semanas após o ataque do Hamas.
© Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images
Mundo Israel
Ao início da tarde, uma multidão de pessoas com bandeiras de Israel e retratos de reféns nas mãos chegou a Jerusalém, depois de sair de Telavive em procissão na terça-feira, a cerca de 60 quilómetros de distância, verificaram jornalistas da Agence France-Presse (AFP) no local.
As famílias dos reféns, que criticam o governo por não lhes fornecer informações sobre os esforços que estão a desenvolver para conseguir libertar os familiares, conseguiram após esta manifestação um encontro com dois membros do gabinete de guerra de Israel, Benny Gantz e Gadi Eisenkot.
A reunião terá lugar ao início da noite em Telavive, na sede do Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos, organização criada para prestar assistência logística aos familiares dos cerca de 240 reféns identificados pelas autoridades israelitas.
Em 07 de outubro, o movimento islamita Hamas desencadeou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como organização terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas em Gaza e impondo um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar causaram mais de 16 mil mortos, na maioria civis, na Faixa de Gaza, de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde do Governo de Gaza, controlado pelo Hamas.
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