Em declarações à rádio Mitre, Sebástian Schimmel, da CNE, disse que "não há nenhuma denúncia, nem nenhum facto que justifique a preocupação" de possível fraude nas eleições presidenciais, garantindo que o processo eleitoral é seguro e "robusto".
As garantias da CNE surgem dias depois de ter sido tornado pública uma alegada fraude com modificação de votos na primeira volta das eleições presidenciais, em outubro, para favorecer o candidato do centro-esquerda Sérgio Massa, ministro argentino da Economia.
O partido A Liberdade Avança acabou por admitir que a informação sobre a alegada fraude partiu das redes sociais e de "pessoas que não se quiseram identificar".
No domingo realiza-se a segunda volta das eleições presidenciais, com 35,8 milhões de eleitores a serem chamados às urnas. Na Argentina, o voto é obrigatório para cidadãos entre os 18 e os 70 anos.
Na primeira volta das eleições, Sérgio Massa obteve 36,7% dos votos e prometeu formar um governo de unidade nacional caso vença a segunda volta.
O economista ultraliberal Javier Milei obteve 30% dos votos, seguindo-se a candidata da coligação de centro-direita Juntos pela Mudança, Patricia Bullrich, que somou 23,8%.
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