Construída em Diamniadio, a cerca de 30 quilómetros de Dakar, num terreno de 13 hectares, a Casa das Nações Unidas (UNH, na sigla em inglês), com sete andares, vai albergar 1.800 gabinetes, salas de conferências, restaurantes e espaços verdes.
O objetivo é acolher, numa data não especificada, as 34 entidades da ONU atualmente presentes no Senegal e os seus cerca de 2.400 funcionários, de acordo com a apresentação feita pelos organizadores da cerimónia de inauguração.
O complexo, cujas obras começaram em 2019, orçou em 175 mil milhões de FCFA (cerca de 267 milhões de euros) e foi construído por uma empresa privada senegalesa ligada ao Estado do Senegal em regime de locação-compra.
No discurso que proferiu, Macky Sall salientou que o seu Governo quis "oferecer às 34 agências das Nações Unidas instaladas" no Senegal (país que faz fronteira com a Guiné-Bissau), nomeadamente em Dacar, "um quadro ideal e adequado para facilitar o seu trabalho de forma complementar".
"É a marca da atenção renovada do nosso país à ONU para contribuir para o ideal da paz e para a aspiração dos povos a trabalharem em conjunto para um mundo melhor", acrescentou.
Destacamentos da gendarmaria e dos bombeiros estão instalados no local para a "segurança e proteção" das instalações, disse Sall, que estava acompanhado da secretária-geral adjunta da ONU, Amina J. Mohamed, e do Presidente da Roménia, Klaus Iohannis, que se encontra atualmente em visita oficial ao Senegal.
A nova cidade de Diamniadio foi inaugurada há oito anos pelo Presidente Sall para descongestionar o tráfego em Dacar, onde se concentra a maior parte da atividade económica do país, no âmbito de um plano para fazer do Senegal um país emergente até 2035.
Vários ministérios mudaram-se para Diamniadio e entre os equipamentos disponíveis contam-se um centro de conferências, uma universidade, um estádio de futebol com 50 mil lugares, uma zona industrial e uma estação de comboios de alta velocidade que liga a capital aos seus subúrbios.
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