"Queremos receber mais 50 reféns depois desta noite", afirmou Eylon Levy, citado pelas agências internacionais, sem adiantar mais pormenores.
De acordo com uma fonte de segurança egípcia, as duas partes estão a trabalhar nos detalhes de uma possível extensão.
"Israel insiste em renovar a trégua dia após dia", enquanto os mediadores estrangeiros - Qatar, Estados Unidos e Egito - propõem uma pausa nos combates de "vários dias", disse a fonte egípcia à agência francesa AFP.
As duas partes envolvidas no conflito em curso repetem que as hostilidades estão longe de terminar.
"A campanha para acabar com o Hamas e trazer todos os nossos reféns para casa será retomada assim que a trégua terminar", garantiu Eylon Levy.
"Logo que o quadro (do acordo) esteja completo, Israel prosseguirá plenamente os seus três objetivos: eliminar o Hamas, garantir que a Faixa de Gaza nunca será uma ameaça para a segurança de Israel e libertar todos os reféns", referiu o porta-voz.
Por seu lado, o braço armado do Hamas tem reiterado que os seus combatentes estão "prontos" para o caso de as hostilidades recomeçarem.
Desde sexta-feira, foram libertados 58 reféns: 39 israelitas ou com dupla nacionalidade e 19 estrangeiros.
O ataque de 07 de outubro perpetrado pelo Hamas matou mais de 1.200 pessoas, segundo as autoridades israelitas, que acusaram ainda o grupo islamita palestiniano de ter feito mais de duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas e bombardeou a Faixa de Gaza até as partes terem chegado a acordo para uma trégua de quatro dias, que começou na sexta-feira.
A pausa nos combates destina-se à troca de reféns do Hamas por palestinianos presos em Israel, e à entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Até ao início da trégua, os ataques do exército israelita na Faixa de Gaza tinham matado mais de 14 mil pessoas, segundo o Hamas.
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