"As frequentes provocações e lançamentos da Coreia do Norte representam uma ameaça séria e urgente para a segurança do Japão e para a paz na região e na comunidade internacional", declarou o porta-voz do Governo, Hirokazu Matsuno, em conferência de imprensa.
De acordo com Matsuno, a nova ronda de sanções resulta de esforços coordenados com os Estados Unidos, a Coreia do Sul e a Austrália, acrescentando à lista de sancionados quatro grupos e cinco indivíduos ligados ao plano nuclear e de mísseis norte-coreanos.
A lista publicada hoje pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros nipónico inclui as empresas Intellekt LLC, com sede na Rússia, Versor S.R.O., da Eslováquia, Air Koryo Trading Corporation, da Coreia do Norte, e o grupo de hackers norte-coreano Kimsuky.
Alem disso, inclui cidadãos russos, norte-coreanos, eslovacos, entre outros.
A decisão do Japão surge depois de a Coreia do Norte ter colocado em órbita a 21 de novembro o primeiro satélite espião do país.
Pyongyang afirmou já ter captado imagens de instalações militares norte-americanas em San Diego, na Califórnia, e no Japão, bem como do Canal do Suez, no Egito.
A Coreia do Norte, que afirmou também ter fotografias de bases militares norte-americanas na ilha de Guam, não mostrou até ao momento quaisquer imagens recolhidas pelo novo satélite.
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