A semana arrancou na Faixa de Gaza ao som das bombas. Ao longo desta madrugada, os ataques israelitas varreram todo o território palestiniano, em particular a cidade de Khan Younis, para onde o exército israelita tinha ordenado a população para fugir quando intensificou as suas operações em Gaza, após os ataques do dia 7 de outubro.
O porta-voz das forças armadas israelitas, Daniel Hagari, disse no domingo que as operações militares iam ser estendidas a "toda a Faixa de Gaza", indo contra os pedidos de uma esmagadora maioria da comunidade internacional - incluindo dos Estados Unidos, o maior aliado de Israel. No domingo, algumas organizações não-governamentais davam conta de cerca de 700 mortos em apenas 24 horas.
No entanto, como tem sido vincado por organizações internacionais e por vários países, a violência contra palestinianos não se circunscreve à Faixa de Gaza. Os ataques de colonos ilegais no interior dos territórios ocupados tem aumentado, com vários homicídios e destruição de propriedade privada palestiniana, e a vice-presidente norte-americana contactou o presidente israelita à margem da COP28, no Dubai, para pedir respeito pela soberania da Palestina e da Autoridade Palestiniana.