O responsável das forças israelitas indicou que posições do Exército judaico foram atacadas a partir do Líbano nas zonas de Aramshe e monte Hermon, esta última no Golã sírio ocupado por Israel desde 1967.
Tanques e artilharia israelita atacaram várias posições no Líbano e um avião militar destruiu "infraestrutura militar" e um "centro de comando" do Hezbollah, ainda segundo as fontes israelitas.
As hostilidades na zona entre Israel e as milícias libanesas, as mais graves desde 2006, foram retomadas na sequência da guerra iniciada em 07 de outubro entre Israel e o grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza.
Desde o início das hostilidades foram registados pelo menos 120 mortos: dez em Israel -- sete soldados e três civis --, pelo menos 110 no Líbano, incluindo 80 membros do Hezbollah, 12 combatentes de milícias palestinianas, um soldado e 17 civis, incluindo três jornalistas e três crianças.
Na quarta-feira, um soldado libanês morreu na sequência de um bombardeamento israelita contra um posto militar localizado no sul do Líbano, a primeira morte comunicada pelo Exército do país desde o início dos confrontos transfronteiriços.
Em comunicado, o Exército indicou que três soldados também ficaram feridos depois de o "inimigo israelita ter bombardeado" um dos seus postos militares na região de Adaisseh.
Israel retirou mais de 60.000 pessoas de diversas localidades do norte, enquanto os combates motivaram a retirada de cerca de 55.000 habitantes do sul do Líbano.
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