Os dois líderes falaram por telefone depois de o Conselho Europeu ter tomado a decisão política em Bruxelas de abrir negociações formais de adesão com a Ucrânia e com a Moldova, contornando o veto da Hungria.
Macron disse a Zelensky que esta é "uma resposta lógica, justa e necessária" às aspirações do povo ucraniano e às reformas empreendidas "com grande determinação" pelo Governo de Kiev "apesar da guerra de agressão" lançada pela Rússia.
O Presidente francês afirmou que a França trabalhou a favor da decisão do Conselho Europeu e que continuará a estar ao lado da Ucrânia "para acompanhá-la e apoiá-la nas reformas que lhe permitirão avançar no seu caminho europeu".
Zelensky observou na rede social X (antigo Twitter) que agradeceu a Macron por "todo o apoio que a França ofereceu à Ucrânia durante este caminho".
"O Conselho Europeu decidiu abrir negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldova", anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, numa publicação na rede social X, após horas de discussões entre os chefes de Governo e de Estado da UE, reunidos hoje em Bruxelas.
Para o presidente do Conselho Europeu, este é "um sinal claro de esperança para os cidadãos destes países e para o continente" europeu.
A porta-voz de Charles Michel precisou depois à imprensa em Bruxelas que "o Conselho Europeu tomou uma decisão e ninguém a contestou", isto depois de a Hungria ter vindo a ameaçar vetar a decisão de abertura de negociações formais com a Ucrânia por preocupações relacionadas com a corrupção no país.
O presidente do Conselho Europeu indicou que os chefes de Governo e de Estado da UE decidiram também "conceder o estatuto de candidato à Geórgia".
"A UE abrirá negociações com a Bósnia-Herzegovina assim que for atingido o grau necessário de cumprimento dos critérios de adesão e convidou a Comissão [Europeia] a apresentar um relatório até março com vista à tomada dessa decisão", adiantou Charles Michel.
O Presidente da Ucrânia agradeceu a decisão do Conselho Europeu de avançar com as negociações de adesão à UE e descreveu o dia como histórico para todos os que "lutam pela liberdade".
"Agradeço a todos os que trabalharam para que isto acontecesse e todos os que ajudaram. Hoje felicito cada ucraniano", escreveu Volodymyr Zelensky na rede X, instantes depois de Charles Michel ter anunciado a decisão.
Zelensky acrescentou que a História "é feita pelos que não estão cansados de lutar pela liberdade".
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