"[O grupo islâmico Hamas] tem atualmente os corpos de 20 reféns (...), sabemos que foram assassinados em cativeiro", lamentou o porta-voz do Governo israelita, Eylon Levy.
A confirmação israelita de que entre os 132 reféns há 20 mortos acontece depois de hoje terem informado acerca da recuperação de três cadáveres de reféns: dois militares e um civil franco-israelita, durante a sua ofensiva.
Israel não se pronuncia sobre possíveis negociações para libertar os reféns, enquanto reitera que não irá parar os esforços para os libertar, mas sem evitar críticas dos familiares.
O executivo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu criticou, por seu lado, as organizações internacionais, que acusou de parecer tê-los esquecido.
Até agora foram libertados 110 sequestrados: 86 israelitas e 24 de outras nacionalidades, além de oito cadáveres.
O desenvolvimento da ofensiva contra o grupo islamista é o foco da visita a Israel do conselheiro norte-americano de Segurança Nacional, Jake Sullivan, e que hoje se reuniu com o Presidente israelita, Isaac Herzog, e o palestiniano, Mahmoud Abbas.
Do lado do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, a informação é que o número de vítimas continua a aumentar diariamente, na sua maioria civis: 18.800 mortos e mais de 51.000 feridos.
Registam-se 1,9 milhões de deslocados de Gaza, cerca de 80 por cento da população desse território.
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