Num novo balanço feito em comunicado pelo Governo da Guiné-Conacri, o número de mortos subiu de 11 para 14, e o de feridos aumentou de 88 para 190, 113 dos quais já tiveram alta.
Segundo o comunicado, a explosão, que ocorreu na capita do país, Conacri, causou danos significativos que estão a ser avaliados por uma comissão de inquérito.
Várias medidas de segurança já foram tomadas pelo Governo, como o encerramento de escolas e de postos de gasolina, além do isolamento da zona portuária, sendo pedido à população da capital e dos arredores que permanecesse em casa.
O Ministro da Segurança guineense, Bachir Diallo, anunciou a criação de uma unidade de crise coordenada, além de um plano de emergência sanitária e de um número de emergência.
Diallo também informou que chegariam ao país socorristas estrangeiros, especialmente do Senegal e do Mali.
A explosão, acompanhada de um incêndio, já controlado pelos bombeiros, ocorreu pouco depois das 00h30 locais (01h30 em Lisboa), no bairro administrativo e empresarial de Kaloum, perto do porto, segundo meios de comunicação e residentes contactados pela AFP.
Kaloum alberga a sede do Governo central, incluindo o Palácio Presidencial, a Assembleia Nacional, vários ministérios, embaixadas e bancos, assim como áreas residenciais.
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