A operação foi possível graças à ação da Central de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra (CCTPG) em cooperação com o Centro Conjunto dos Serviços de Segurança da Ucrânia, o Ministério do Interior e outras instituições, indicou a CCTPG na plataforma digital Telegram.
Essa instituição também agradeceu ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e ao chefe da delegação na Ucrânia, Jürg Eglin, o seu "apoio e esforços significativos".
Os restos mortais dos soldados serão transportados para centros especiais designados pelo Estado, onde serão entregues a representantes das forças da ordem e especialistas forenses que procederão à sua identificação.
A última operação semelhante ocorreu em finais do mês passado, quando se recuperaram 94 cadáveres de soldados ucranianos.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro de 2022 uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, de acordo com dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e fez nos últimos quase 22 meses um elevado número de vítimas, não só militares como também civis, impossíveis de contabilizar enquanto o conflito decorrer.
A invasão -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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