O autor do tiroteio que, na quinta-feira, deixou 13 mortos e 25 feridos na Universidade Charles de Praga, é suspeito de ter matado um homem e a sua bebé de dois meses.
A polícia está agora a juntar os pontos desta história macabra e acredita que os planos de David Kozak tenham começado mais cedo.
Ao tentar compreender as motivações do agressor, a polícia suspeita que ele tenha matado um jovem e a sua filha de dois meses num carrinho de bebé durante um passeio numa floresta nos subúrbios a leste de Praga, no dia 15 de dezembro.
De acordo com o chefe de polícia Martin Vondrasek, a investigação do assassinato permaneceu num impasse até que evidências encontradas em Hostoun ligassem o atirador ao crime.
Numa conferência de imprensa dada esta sexta-feira, Vondrasek, partilhou imagens impactantes da câmara corporal da polícia e assinalou a quantidade de munições encontradas.
Segundo a polícia, o jovem tinha munições para ter provocado um massacre ainda maior - e que só foi evitado pela intervenção policial.
Um ataque realizado na quinta-feira numa universidade de Praga, onde um estudante checo começou a disparar indiscriminadamente contra os seus colegas, provocou 13 mortos, além do autor do tiroteio, que cometeu suicídio.
O ataque aconteceu num edifício localizado perto da Faculdade de Letras, no centro histórico da capital checa, onde se situam importantes locais turísticos, como a Ponte Carlos, do século XIV, sendo os motivos do crime ainda desconhecidos.
Segundo o chefe da polícia, Martin Vondrasek, a polícia começou a procurar o jovem antes mesmo do tiroteio, depois de o seu pai ter sido encontrado morto na vila de Hostoun, a oeste de Praga.
Além dos mortos, o tiroteio provocou 25 feridos, nove dos quais ficaram em estado grave, mas já estão estabilizados, de acordo com fontes hospitalares.
O Governo decretou que sábado será "dia de luto nacional", e às 12h00 tocarão as sirenes e será cumprido um minuto de silêncio.
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