"A resistência [serão os grupos armados que lutam contra Israel] tem as suas próprias forças e age de acordo com as suas próprias decisões e capacidades", disse o vice-ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Ali Bagheri, à agência noticiosa local Mehr.
A agência de notícias escreveu que o responsável reagia às "alegações ocidentais" de que Teerão estaria a "informar" os hutis iemenitas sobre "a localização de navios americanos".
Alegando estar a apoiar os palestinianos do Hamas na sua guerra contra Israel, os rebeldes iemenitas, apoiados por Teerão, reivindicaram nas últimas semanas a responsabilidade por vários ataques a navios comerciais ligados, disseram, a Israel.
Na sexta-feira, a Casa Branca acusou o Irão de estar "fortemente envolvido no planeamento" dos recentes ataques dos rebeldes hutis, fornecendo-lhes "equipamento militar sofisticado" e "assistência dos serviços secretos".
Já hoje um ataque de um drone a um navio comercial no Oceano Índico causou danos mas não feridos, de acordo com duas agências de navegação, uma das quais afirmou que o navio estava ligado a Israel. Não ficou imediatamente claro quem foi o responsável pelo ataque.
Segundo as autoridades norte-americanas os hutis, que controlam uma grande parte do território iemenita, incluindo a capital Sanaa, lançaram mais de 100 ataques com drones e mísseis, visando 10 navios mercantes, implicando mais de 35 países.
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