O autor do tiroteio que matou 14 pessoas na Universidade de Praga, na República Checa, confessou, numa nota de despedida antes de tirar a própria vida, ter matado duas pessoas na floresta antes do ataque. A informação foi confirmada pela polícia checa.
Na nota, encontrada em casa de David Kozak de 24 anos, o jovem confessava ter matado a tiro um homem de 32 anos e a filha de dois meses deste, numa floresta perto da cidade, a 15 de dezembro, seis dias antes do ataque na universidade.
A polícia partilhou ainda, segundo a BBC, que David já estava identificado numa lista inicial de suspeitos responsáveis pelas mortes. Testes de balística acabaram por confirmar a autoria dos crimes.
O jovem matou ainda o próprio pai, na vila de Hostoun, a oeste de Praga, elevando o total de vítimas às suas mãos para 17 (14 do tiroteio, mais as duas mortes na floresta e o pai).
O tiroteio na universidade foi considerado o pior da história da República Checa. Além dos mortos, o tiroteio provocou 25 feridos, nove dos quais ficaram em estado grave.
Recorde-se que, na passada quinta-feira, dia 21, David, um estudante de mestrado de História, começou a disparar indiscriminadamente contra os colegas na Charles University, em Praga. Acabou por tirar a própria vida depois de se ver cercado pela polícia.
Os motivos do crime são ainda desconhecidos.
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