O número de mortos devido ao sismo do Japão, ocorrido no primeiro dia do ano, continua a subir, havendo até agora registo de 48 vítimas mortais.
Segundo a televisão pública japonesa NHK, o corpo de bombeiros revelou que 25 edifícios, incluindo casas, desabaram na cidade de Wajima.
Foram ainda registados danos nas cidades de Ishikawa, Niigata, Fukui, Toyama e Gifu.
A Agência Meteorológica Japonesa (JMA) confirmou que o centro do Japão foi atingido por 155 sismos entre as 16h00 de segunda-feira (07h00 em Lisboa) e as 09h00 de hoje (meia-noite em Lisboa).
A maior parte dos sismos foi registada com magnitudes superiores a 3,0, incluindo seis novos tremores de terra fortes sentidos esta manhã, avançou a JMA.
Horas antes, os especialistas da agência tinham avisado que os abalos secundários vão continuar esta semana, sendo particularmente perigosos nos próximos dois ou três dias, durante os quais é provável que se repitam fortes tremores de terra de magnitude de 7,0 ou superior.
De recordar que o sismo, de magnitude de 7,6 na escala aberta de Richter, levou as autoridades a ativar o alerta de tsunami, que esteve em vigor durante 18 horas, ao longo da costa ocidental das ilhas de Honshu e Hokkaido e do norte da ilha de Kyushu.
Wajima tem cerca de 23 mil habitantes e foi uma das localidades mais afetadas devido à proximidade do epicentro do sismo.
Os vários sismos que abalaram o centro do Japão desde segunda-feira causaram "numerosas vítimas" e danos materiais significativos, incluindo edifícios desmoronados e incêndios, afirmou o primeiro-ministro japonês, esta manhã.
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