Argentina termina subvenção mensal para remuneração de bispos católicos

Os bispos católicos na Argentina deixaram de receber remuneração mensal do Estado, por decisão da Conferência Episcopal do país, foi hoje anunciado.

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Lusa
03/01/2024 22:48 ‧ 03/01/2024 por Lusa

Mundo

Argentina

O porta-voz da presidência da Argentina, Manuel Adorni, confirmou que a Conferência Episcopal tornou efetiva, a 01 de janeiro, a renúncia de uma remuneração mensal do Estado, de 55.000 dólares (cerca de 50.300 euros), que se destinava a pagar salários a alguns bispos e arcebispos.

A decisão surge mais de cinco anos depois de a Conferência Episcopal se ter reunido com o governo do então presidente Mauricio Macri (2015-2019), para efetivar uma separação entre Estado e Igreja.

Na altura, escreve a agência noticiosa Efe, as partes concordaram que a medida entraria em vigor no final da administração do chefe de Estado Alberto Fernández (2019-2023), agora sucedido por Javier Milei.

A decisão, diz o porta-voz da presidência argentina, "está alinhada com o Governo: Contenção nos gastos e defesa da liberdade de culto".

"Entendemos que o Estado não tem que ter um tratamento desigual para uma religião ou culto sobre qualquer outra", disse Adorni.

Javier Milei venceu as eleições presidenciais de novembro passado e foi empossado Presidente da Argentina a 10 de dezembro.

Leia Também: Bispos moçambicanos decidem não dar bênção a uniões do mesmo sexo

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