Daesh reivindica ataques que aconteceram junto a túmulo de Soleimani

As duas explosões mataram, pelo menos, 84 pessoas - o último número revisto em baixa.

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© Morteza Nikoubazl/NurPhoto via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
04/01/2024 16:19 ‧ 04/01/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Estado Islâmico

O autoproclamado Estado Islâmico (Daesh) reivindicou a autoria dos ataques que aconteceram na quarta-feira junto ao túmulo de Qassem Soleimani, avança a Reuters

Segundo a agência de notícias, a informação foi transmitida num canal de Telegram. Segundo o comunicado citado, dois dos membros do Estado Islâmico "dirigiram-se para uma grande concentração" de pessoas junto do túmulo de Soleimani em Kerman e "fizeram detonar os cintos com explosivos".

As duas explosões aconteceram na quarta-feira junto ao túmulo do general, em Kerman, no Irão, cidade que fica localizada a cerca de 820 quilómetros a sudeste da capital, Teerão.

O atentado aconteceu quando milhares de pessoas participavam em cerimónias de homenagem ao tenente-general, assassinado em 2020, no Iraque, por ordem do então presidente norte-americano, Donald Trump.

Para além dos 84 mortos - número que foi revisto em baixa esta quinta-feira -, cerca de 300 pessoas ficarem feridas nas explosões na mesquita Saheb al-Zaman.

Já na quarta-feira o líder supremo do Irão, o 'ayatollah' Ali Khamenei, prometeu "uma resposta dura" à dupla explosão no dia do quarto aniversário da morte de Soleimani.

"Os inimigos malignos e criminosos da nação iraniana causaram mais uma vez um desastre e transformaram em mártires muitos entre o nosso povo em Kerman", disse.

"Esta catástrofe conhecerá uma resposta dura, se Deus quiser", prometeu Khamenei.

Vários responsáveis iranianos responsabilizaram desde logo, e indiretamente, tanto Israel como os Estados Unidos, que "guardam rancores contra Soleimani e que decidiram vingar-se do povo, depois de terem sido neutralizados vários dos seus planos para desestabilizar o país".

Soleimani, chefe de uma força de elite no seio da Guarda Revolucionária, foi o arquiteto das atividades militares regionais do Irão e é aclamado como um ícone entre os apoiantes da teocracia iraniana

[Notícia atualizada às 16h50]

Leia Também: União Europeia solidária com vítimas de alegado atentado no Irão

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