"A concentração de tropas russas reduz metodicamente o potencial de combate das Forças Armadas da Ucrânia. No ano passado, o inimigo perdeu mais de 215.000 homens e 28.000 armas", disse Shoigu, citado pela agência espanhola EFE.
A Ucrânia atribui mais de 365.000 baixas ao lado russo desde o início da guerra em 2022, segundo dados divulgados no 'site' do Ministério da Defesa.
Os números divulgados pelas duas partes não podem ser verificados de forma independente.
Na reunião com as chefias militares, Shoigu acusou Kiev de continuar a enviar soldados para a morte a mando dos "patrocinadores ocidentais" e a procurar qualquer possibilidade de completar as fileiras do exército ucraniano.
"Isto não irá certamente alterar a situação na linha da frente, mas apenas prolongar o conflito", afirmou.
O ministro também acusou os Estados Unidos de estarem a tentar "alcançar as ambições de liderança mundial à custa de vidas ucranianas".
Shoigu adiantou que, em 2024, o ministério vai manter a prontidão de combate nuclear ao mais alto nível, formar uma linha de 'drones' em série, introduzir armas modernas e aumentar as capacidades da constelação de satélites.
"Continuaremos a equipar o exército e a marinha com as armas mais modernas, incluindo as que se baseiam em tecnologias de inteligência artificial e em novos princípios físicos", acrescentou, citado pela agência russa TASS.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, desencadeando uma guerra que já entrou no terceiro ano civil e cujo desfecho continua a ser imprevisível.
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