Sob o lema "A batalha da conquista prometida e da 'Jihad' sagrada", milhares de pessoas saíram à rua para expressar apoio aos Hutis - que controlam vastas zonas do Iémen -, em diversas cidades, entre as quais a capital, Sanaa, segundo imagens divulgadas por órgãos de comunicação social conotados com os rebeldes, como a agência de notícias Saba.
Nos protestos, também se fizeram ouvir palavras de ordem contra Israel e a favor do povo palestiniano.
Os Hutis justificam os seus ataques no mar Vermelho como um sinal de apoio aos palestinianos perante a ofensiva militar lançada há quase 100 dias pelas forças israelitas na Faixa de Gaza.
Admitindo que os bombardeamentos dos Estados Unidos e do Reino Unido fizeram cinco mortos nas suas fileiras, os rebeldes iemenitas avisaram através do seu Conselho Político Supremo que "todos os interesses" dos dois países são agora "alvos legítimos".
Consideram que os ataques ao Iémen são "uma agressão ilegal e injustificada que viola todas as leis internacionais" e prometeram retaliar.
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