Entre as vítimas mortais, as forças israelitas afirmam ter matado dois comandantes de brigada e 19 comandantes de batalhão do Hamas, além de mais de 50 militantes de alta patente.
De acordo com dados do exército, foram também eliminados cerca de 170 membros de milícias pró-palestinianas e membros do grupo xiita libanês Hezbollah, uma vez que a troca de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa tem continuado quase desde o início da guerra na Faixa.
Desde então, as milícias dispararam cerca de nove mil foguetes contra o território israelita a partir de Gaza. Cerca de dois mil projéteis foram disparados do Líbano para Israel e à volta de 30 foram lançados a partir de território sírio.
O exército israelita atingiu, além disso, cerca de 30 mil alvos na Faixa de Gaza, incluindo à volta de 3.400 que alega serem postos militares do Hamas, no âmbito da ofensiva terrestre israelita, que arrancou a 27 de outubro e que, até à data, já matou 188 soldados.
No Líbano, cerca de 750 alvos do Hezbollah e de outras milícias foram também atingidos, de acordo com informação do exército.
Telavive especificou igualmente que interrogou cerca de 2.300 palestinianos na Faixa de Gaza, alguns dos quais foram detidos e levados para Israel.
Por outro lado, o exército afirma que cerca de 300 mil reservistas foram convocados desde o início da guerra.
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza causou perto de 24 mil mortos e uma crise humanitária. Estima-se que pelo menos sete mil pessoas estejam desaparecidas sob os escombros dos edifícios destruídos, sendo que o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, calcula que o número de mortos seja superior a 30 mil.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou no domingo que o Governo está a rever o orçamento de 2024 para o adaptar às necessidades da guerra e ao aumento das despesas com a defesa.
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