"A noite passou-se sem incidentes", disse o porta-voz da Proteção Civil islandesa, Hjördis Gudmunsdóttir, acrescentando que o fluxo de lava é menos significativo.
O movimento do magma da segunda fissura, mais pequena, parece ter parado, acrescentou o porta-voz à rádio e televisão públicas islandesas.
Um vulcão entrou em erupção no domingo de manhã perto do porto de pesca de Grindavik, no sudoeste do país.
Segundo o Gabinete Meteorológico da Islândia (IMO), abriram-se duas fissuras, uma das quais no limite das primeiras casas.
O fluxo de lava atingiu a cidade portuária, cujos acessos já encontrava em mau estado devido às fissuras nas estradas e aos edifícios públicos rachados, incendiando três casas vazias.
As poucas dezenas de habitantes que se tinham reinstalado em Grindavik no final de dezembro tinham sido retiradas de emergência no dia anterior.
A cidade, onde vivem cerca de quatro mil pessoas, foi evacuada pela primeira vez a 11 de novembro do ano passado, por precaução, na sequência de centenas de sismos provocados pela deslocação do magma sob a crosta terrestre.
Na altura foi possível autorizar o regresso às casas, a 18 de dezembro, e permanentemente a 23 de dezembro, mas apenas algumas dezenas de residentes optaram por voltar a Grindavik.
Trinta e três sistemas vulcânicos são considerados ativos na Islândia, a região mais vulcânica da Europa.
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