"Decidi dar o passo de aumentar de aumentar de 70 a 100 dólares [de 63,90 a 91,30 euros] o salário íntegro [com subsídios incluídos] dos trabalhadores, indexado [ao valor cambial do dólar], a partir de 1 de fevereiro", disse.
O anúncio foi feito na Assembleia Nacional [parlamento] durante o ato anual de apresentação de "memória e contas" correspondente ao ano de 2023.
Nicolás Maduro recordou que em 2022 criou um bónus de guerra económica de 40 dólares [36,50 euros], precisando que a partir de fevereiro terá o valor de 60 dólares [54,70 euros] e que o subsídio de alimentação será se manterá em 40 dólares [36,50 euros].
O anúncio teve lugar no mesmo dia em que centenas de professores saíram às ruas de diversas cidades venezuelanas a protestar para exigir melhores salários.
Vários manifestantes explicaram aos jornalistas que os professores que melhor ganham recebem um salário de 600,89 bolívares, equivalentes a [15,26 euros].
Também que o salário mínimo dos professores foi aumentado para 3,30 euros em março de 2022, um valor muito inferior aos 456,50 euros que custa o cabaz básico alimentar mensal para uma família de cinco integrantes.
Vários empresários explicaram à Agência Lusa que apesar de a Venezuela não ter aumentado oficialmente o ordenado mínimo, pagam atualmente mais de 120 dólares [109,55 euros] mensais aos trabalhadores com salário mais baixo, no setor privado.
No último trimestre de 2023 os empresários queixaram-se que as vendas foram inferiores às expetativas, inclusive no mês de dezembro, situação que forçou a baixar os preços de alguns produtos, entre eles o cartão de ovos, que passou de 4,56 euros para (3,42 euros).
Na Venezuela, um café custa 2,30 euros, um quilograma de farinha de milho 1,10 euros, um quilograma de açúcar 1,35 euros e de massa 1,93 euros.
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