Um homem norte-americano de 101 anos não conteve a emoção ao segurar na tetraneta pela primeira vez. O momento ficou eternizado em vídeo tendo já ‘derretido’ os corações de 6.4 milhões de pessoas.
“Para mim, ele é a definição do verdadeiro herói americano. Ter tido a oportunidade de ver o meu bisavô a segurar a minha filha é algo que nunca esquecerei. Muitas pessoas não têm essa hipótese e temos muita sorte”, disse a bisneta do homem, Lexie Fowler, em declarações à Fox News.
A jovem de 25 anos e o marido, Hunter, tinham agendado uma sessão fotográfica com a filha recém-nascida. O casal decidiu incluir o veterano da II Guerra Mundial Dewey Muirhead na 'trama', depois de uma sugestão da fotógrafa.
“A nossa fotógrafa tira fotografias grátis aos veteranos, e o meu bisavô é-lhe muito querido. Quando lhe contei que estava grávida, ela disse imediatamente que tínhamos de tirar fotografias com [ele], porque ficaríamos com cinco gerações”, contou a jovem ao mesmo meio.
Nas primeiras fotografias, o homem, que é natural do estado norte-americano de Oklahoma, foi vendado, para que fosse possível 'apanhar' uma reação genuína. “Sentámo-nos ao lado dele e tirámos-lhe a venda. Foi aí que ele olhou para o lado e pôde conhecer a Millie”, complementou.
À medida que a jovem lhe colocou a bebé no colo, o homem não foi capaz de conter as lágrimas. “Ver o meu bisavô embalá-la nos braços; ela ficou calma. É quase como se fosse por isto que ele esperou tanto tempo”, disse.
Dewey Muirhead serviu na Força Aérea de 1942 a 1945, tendo estado nas bases da Alemanha, de França e da Bélgica. Antes de ter sido mobilizado para a guerra, o homem casou com a esposa, Inez. O casal passou 79 anos juntos, até à morte de Inez, em 2021.
“Tenho a certeza de que, quando foi para a guerra, nem sabia se conseguiria voltar para casa, para a sua esposa, quanto mais conhecer uma tetraneta. Este é o primeiro tetraneto [da família], por isso foi muito, muito especial para ele. Há uma fotografia em que ele está a segurá-la e podemos ver as lágrimas nos seus olhos”, contou.
Segundo a jovem, o bisavô é muito independente, ainda que receba assistência tanto da família, como da Administração de Veteranos.
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