Entre os feridos encontram-se duas crianças, indicou o líder da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, precisando que o ataque ao mercado localizado em Tekstilshchik foi perpetrado pela artilharia ucraniana. Um balanço anterior dava conta de 25 mortos e 20 feridos.
Os serviços de emergência confirmaram a existência de duas crianças entre os feridos e alertaram que o número de mortos pode aumentar, uma vez que há muitas vítimas que sofreram ferimentos graves.
O ataque a Donetsk ocorre num momento de intensificação dos combates na frente oriental ucraniana, onde as tropas russas registaram alguns progressos nos últimos dias, de acordo com o 'think tank' norte-americano Instituto de Estudos de Guerra (ISW, na sigla em inglês).
As autoridades ucranianas de Kiev não comentaram o ataque e, segundo a agência Associated Press (AP), ainda não foi possível verificar de forma independente as informações transmitidas.
Por seu lado, Moscovo, através de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, indicou que "o regime neonazi em Kiev, apoiado pelos Estados Unidos e pelos seus satélites, cometeu mais uma vez um ato terrorista bárbaro contra a população civil da Rússia".
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, "condena veementemente todos os ataques contra civis e infraestruturas civis, incluindo o bombardeamento de hoje contra a cidade de Donetsk, na Ucrânia", indicou um porta-voz da ONU citado pela AP.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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