Mais de 1.000 soldados e bombeiros foram destacados para as operações de resgate, que prosseguem depois de terem sido retiradas mais de duzentas pessoas da zona.
Embora tenham sido já encontradas 11 pessoas "sem sinais de vida" entre as 47 que ficaram soterradas, as informações divulgadas por fontes oficiais ainda não dão conta do número de feridos ou de sobreviventes.
O incidente ocorreu às 05:51 de segunda-feira (21:51 de domingo em Lisboa) na vila de Zhenxiong, situada no norte da região, e afetou cerca de 18 casas na zona baixa entre duas montanhas.
"Estávamos a dormir nessa altura, era de manhã cedo e ainda estava escuro. De repente, ouviu-se um ruído forte e o chão tremeu. Parecia um grande terramoto", disse um residente local, citado pelo jornal local Jimu News.
A região registou uma forte queda de neve durante a noite de domingo e, embora a intensidade seja menor, a precipitação ainda não diminuiu, com temperaturas a rondar os zero graus Celsius.
De acordo com uma investigação preliminar citada pela Xinhua, a massa de terra que desabou tinha cerca de 100 metros de largura, 60 metros de altura e uma espessura média de seis metros.
O estado das estradas que conduzem à zona afetada, congeladas ao amanhecer, está a dificultar os esforços de socorro, disse um funcionário do gabinete local de gestão de catástrofes.
O Presidente chinês, Xi Jinping, apelou para um "esforço total" para procurar e resgatar as pessoas soterradas, disse a Xinhua.
O aluimento de terras ocorreu pouco mais de um mês depois de o terramoto mais forte dos últimos anos ter atingido a China a noroeste, numa região remota entre as províncias de Gansu e Qinghai. Pelo menos 149 pessoas morreram no terramoto de magnitude 6,2 na escala de Ritcher, registado a 18 de dezembro.
Cerca de 1.000 pessoas ficaram feridas e mais de 14 mil casas foram destruídas, na sequência do sismo mais mortífero dos últimos nove anos na China.
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