Biden anuncia quase cinco mil milhões de euros para infraestruturas

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje um investimento de quase cinco mil milhões de dólares em projetos de infraestruturas, numa tentativa de transmitir a sua mensagem económica aos eleitores antes das eleições de novembro.

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© Chip Somodevilla/Getty Images

Lusa
25/01/2024 20:38 ‧ 25/01/2024 por Lusa

Mundo

EUA

"Estou aqui para anunciar mais progressos que mostram que podemos fazer grandes coisas na América", disse, durante uma visita ao estado-chave do Wisconsin antes das eleições presidenciais, onde poderá voltar a enfrentar o antigo presidente Donald Trump (2017-2021), o favorito para ser o candidato republicano.

O Wisconsin, juntamente com o Minnesota e a Pensilvânia, constituem o chamado "muro azul", uma vez que, historicamente, estes estados tendem a ser tingidos com a cor azul do Partido Democrata em cada ciclo eleitoral.

Os três, no entanto, foram para Trump em 2016, embora Biden tenha conseguido arrebatá-los em 2020.

A Casa Branca escolheu como cenário para este anúncio a cidade de Superior (Wisconsin), situada perto da ponte John A. Blatnik, que liga o Wisconsin ao Minnesota e por onde passam diariamente cerca de 34.000 veículos.

Na sua última visita a Superior, há dois anos, Biden alertou para o mau estado da ponte, com décadas de corrosão.

Hoje, Biden regressou a Superior para anunciar um investimento federal de quase cinco mil milhões de dólares (4,6 mil milhões de euros) em 37 projetos de infraestruturas em todo o país, muitos dos quais dedicados à reparação e construção de novas pontes.

Desse valor, cerca de 923 milhões de euros serão especificamente destinados à ponte John A. Blatnik, que teria de ser encerrada até 2030 se permanecesse no seu estado atual, informou a Casa Branca num comunicado.

Estes fundos provêm do pacote de infraestruturas de 1,2 biliões de dólares (1,1 biliões de euros) que Biden assinou há mais de dois anos.

Apesar da aprovação do pacote de infraestruturas e de outras iniciativas económicas, as sondagens indicam que os eleitores não atribuem a Biden as recentes melhorias na economia, com emprego quase pleno e crescimento contínuo.

De acordo com a média das sondagens da RealClearPolitics, 58,6% dos norte-americanos desaprovam a forma como Biden tem lidado com a economia, enquanto apenas 37% aprovam.

Numa tentativa de dar a Biden uma nova mensagem antes das eleições, a Casa Branca criou uma espécie de marca para promover as suas políticas económicas, apelidada de 'Bidenomics', que se refere à sua visão para melhorar a vida dos trabalhadores, apoiando os sindicatos e tributando os ricos.

Leia Também: Biden encarrega diretor da CIA de tentar obter cessar-fogo em Gaza

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