Polícia sueca destrói objeto suspeito junto de embaixada israelita

A polícia sueca de minas e armadilhas destruiu um objeto suspeito deixado na manhã de hoje nas instalações da Embaixada de Israel em Estocolmo.

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Lusa
31/01/2024 21:35 ‧ 31/01/2024 por Lusa

Mundo

Suécia

Depois de receber uma chamada de alerta, as forças de segurança suecas foram enviadas para a área juntamente com uma patrulha canina.

Examinado o possível objeto explosivo, a Polícia optou por ampliar o perímetro de segurança em cerca de cem metros.

Após a detonação do objeto suspeito, as autoridades declararam que já não existe perigo na zona, segundo informações recolhidas pela rádio e televisão sueca SVT, dando conta de que permaneceu uma presença policial na zona.

Uma das primeiras reações ao acontecimento foi a do embaixador israelita em Estocolmo, Ziv Nevo Kulman, através das redes sociais, sublinhando que a missão diplomática não se deixará intimidar.

"Hoje fomos alvo de uma tentativa de ataque contra a Embaixada de Israel em Estocolmo e seus funcionários. Agradecemos às autoridades suecas pela sua rápida resposta. Não seremos intimidados pelo terror", disse Kulman na rede X.

Este incidente, ainda não reivindicado, ocorre em plena guerra no Médio Oriente entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas e de crescentes manifestações de antissemitismo e islamofobia na Europa.

O conflito foi desencadeado pelo ataque sem precedentes do Hamas em território israelita, matando cerca de 1.140 pessoas, na maioria civis, e levando mais de 200 reféns, segundo números oficiais de Telavive.

Em retaliação, Israel, que prometeu eliminar o movimento islamita palestiniano considerado terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde, segundo as autoridades locais tuteladas pelo Hamas, já foram mortas mais de 26.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes.

O conflito provocou também cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.

Leia Também: Agência da ONU para palestinianos suspende operações em Khan Yunis

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