O muito popular militar, cujas tensões com o presidente Volodymyr Zelensky suscitam numerosos comentários, inquietou-se, em texto para a CNN, com uma eventual redução daquele apoio.
"Temos de enfrentar uma redução do apoio militar dos nossos principais aliados, que têm as suas próprias tensões políticas", antecipou o general, no posto desde 2021, alguns meses antes da invasão russa.
Os dirigentes europeus chegaram a acordo, na quinta-feira, sobre uma ajuda de 50 mil milhões de dólares à Ucrânia, até então bloqueada pela Hungria, e o Senado dos EUA deve apresentar esta semana o seu projeto de ajuda à Ucrânia.
Zaloujny acrescentou que a Ucrânia não é capaz de aumentar os efetivos militares, se o Parlamento não aprovar medidas "impopulares" para mobilizar mais homens, uma questão controversa no país.
O exército solicitou ao presidente Zelensky mais meio milhão de efetivos para substituir os soldados esgotados, que enfrentam cerca e 600 mil russos deslocados na Ucrânia.
Mas, em janeiro, o parlamento recusou debater um projeto de lei que visava mobilizar mais soldados.
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