"Isto não acabou. Pretendemos realizar ataques adicionais e tomar medidas adicionais para continuar a enviar uma mensagem clara de que os Estados Unidos responderão quando as suas forças forem atacadas", afirmou Sullivan, em declarações à NBC.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano acusou hoje os Estados Unidos e o Reino Unido de fomentarem o caos no Médio Oriente, após os últimos ataques que realizaram no Iémen, que Teerão qualificou como uma violação da soberania iemenita.
"Os Estados Unidos e o Reino Unido, com as suas ações militares na região, estão a alimentar o caos, a desordem, a insegurança e a instabilidade com o objetivo de criar um alívio para este regime criminoso [Israel] acusado de genocídio dos palestinianos", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanani, num comunicado.
O diplomata classificou os ataques conjuntos de Washington e Londres no sábado -- apoiados pela Austrália, Bahrein, Canadá, Dinamarca, Países Baixos e Nova Zelândia -- como uma "violação repetida da soberania e integridade territorial do Iémen e uma violação flagrante do direito internacional".
Já em declarações ao canal ABC, o Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca referiu que estes ataques tiveram um "bom impacto", tendo em conta que o objetivo é impedir que os grupos em causa tenham capacidade de voltar a atacar as forças norte-americanas.
Os Estados Unidos atingiram 85 alvos em sete locais diferentes, no Iraque e na Síria, incluindo centros de comando e infraestruturas de armazenamento de drones e mísseis.
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