Um decreto deste conselho nomeou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Ahmed Awad Bin Mubarak, como o novo primeiro-ministro do país.
Bin Mubarak, que é próximo da Arábia Saudita, substituiu Maeen Abdulmalik Saeed, que era primeiro-ministro do Iémen desde 2018.
O conselho não adiantou qualquer motivo para esta remodelação, noticiou a agência Associated Press (AP).
O Iémen está envolvido numa guerra civil desde 2014, quando os rebeldes apoiados pelo Irão, conhecidos como Hutis, invadiram a capital, Saná, e grande parte do norte.
Uma coligação liderada pela Arábia Saudita interveio meses depois e tem lutado contra os rebeldes desde 2015, para tentar devolver ao poder o Governo internacionalmente reconhecido.
A guerra devastou o Iémen, já o país árabe mais pobre, e criou um dos piores desastres humanitários do mundo. Mais de 150 mil pessoas, incluindo combatentes e civis, foram mortas.
Nos últimos meses, os Hutis envolveram-se em negociações com a Arábia Saudita, que tem procurado uma saída para a guerra estagnada.
Os dois lados disseram que alcançaram resultados positivos para restaurar um cessar-fogo expirado, sendo que as conversações entre rebeldes e sauditas fizeram parte de esforços mais amplos para encontrar uma solução política para o conflito.
Os esforços de paz têm sido dificultados desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, em outubro.
Os Hutis atacaram rotas marítimas no mar Vermelho como parte do que dizem ser a sua resposta à campanha de Israel contra os militantes palestinianos, que são, tal como os Hutis, apoiados pelo Irão.
Os ataques Hutis levaram os EUA e o Reino Unido a lançar vários ataques contra áreas controladas pelos rebeldes no Iémen.
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