Quarenta idosos deslocados, cerca de 80 pacientes e feridos, bem como uma centena de trabalhadores administrativos e médicos permanecem nas infraestruturas, referiu, na segunda-feira, o Crescente Vermelho palestiniano, citado pela agência de notícias Europa Press.
A organização indicou que "centenas de famílias deslocadas" estavam a abandonar o hospital e a sede da agência, dois locais "sitiados durante mais de duas semanas (...) devido a bombardeamentos e disparos contínuos".
O Crescente Vermelho palestiniano denunciou também que as forças de segurança israelitas detiveram dois dos principais responsáveis do hospital, o diretor-geral, Haider al-Qaddura, e o diretor administrativo, Maher Atala.
Ambos estão agora desaparecidos, referiu.
O exército israelita lançou uma ofensiva contra o enclave palestiniano, em resposta aos ataques do movimento islamita palestiniano Hamas em 07 de outubro, em Israel, e nos quais foram mortas cerca de 1.200 pessoas.
O Hamas afirmou que, até agora, mais de 27 mil palestinianos morreram na ofensiva israelita.
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