Retiradas 8.000 pessoas da sede do Crescente Vermelho e hospital de Gaza

Cerca de oito mil pessoas foram retiradas do Hospital Al Amal e da sede do Crescente Vermelho palestiniano em Khan Younis, devido aos bombardeamentos israelitas no sul da Faixa de Gaza, anunciou a organização humanitária.

Notícia

© Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images

Lusa
06/02/2024 06:38 ‧ 06/02/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

Quarenta idosos deslocados, cerca de 80 pacientes e feridos, bem como uma centena de trabalhadores administrativos e médicos permanecem nas infraestruturas, referiu, na segunda-feira, o Crescente Vermelho palestiniano, citado pela agência de notícias Europa Press.

A organização indicou que "centenas de famílias deslocadas" estavam a abandonar o hospital e a sede da agência, dois locais "sitiados durante mais de duas semanas (...) devido a bombardeamentos e disparos contínuos".

O Crescente Vermelho palestiniano denunciou também que as forças de segurança israelitas detiveram dois dos principais responsáveis do hospital, o diretor-geral, Haider al-Qaddura, e o diretor administrativo, Maher Atala.

Ambos estão agora desaparecidos, referiu.

O exército israelita lançou uma ofensiva contra o enclave palestiniano, em resposta aos ataques do movimento islamita palestiniano Hamas em 07 de outubro, em Israel, e nos quais foram mortas cerca de 1.200 pessoas.

O Hamas afirmou que, até agora, mais de 27 mil palestinianos morreram na ofensiva israelita.

Leia Também: Israel anuncia avanço para Rafah, onde estão 1,1 milhões de deslocados

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