Segundo avança a EFE, as sanções, anunciadas pelo Gabinete de Controlo de Ativos (OFAC), subordinado ao Departamento do Tesouro dos EUA, afetam as empresas sediadas nos EAU Zeenit, Talassa e Oil Tankers, bem como a NS Leader Shipping, com sede na Libéria.
As autoridades norte-americanas sancionaram também o petroleiro NS Leader, propriedade da empresa de navegação NS Leader Shipping, por transportar petróleo bruto russo que foi vendido em novembro de 2023 a 80 dólares por barril (cerca de 74 euros), quando o limite imposto pela Coligação de Limite de Preço era de 60 dólares (cerca de 56 euros).
A coligação formada pelo G7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido), a União Europeia (UE) e a Austrália concordou em proibir a importação de petróleo russo e seus derivados, bem como restringir uma série de serviços relacionados com o seu transporte marítimo, a menos que o crude tenha sido comprado e vendido a um preço igual ou inferior aos limites estabelecidos por aqueles países.
O Departamento do Tesouro dos EUA afirmou hoje, em comunicado, que a Oil Tankers SFC gere navios petroleiros que são efetivamente propriedade do Governo russo, através da Sovcomflot, a empresa estatal russa de transporte marítimo.
Já a companhia marítima liberiana gere outros cinco petroleiros sancionados pelos EUA por exportarem petróleo russo sem respeitar o preço máximo de 60 dólares por barril: Ligovsky Prospect, Kazan, NS Century, NS Champion e Viktor Bakaev.
As sanções anunciadas significam que as propriedades e ativos que estas empresas possuem em território norte-americano são bloqueadas e os americanos estão também proibidos de realizar transações com aquelas empresas.
É a segunda vez este ano que o Departamento do Tesouro sanciona empresas por violarem o limite de preço.
Também hoje, a OFAC anunciou que a partir de 01 de março vai proibir a importação de diamantes não industriais extraídos na Rússia, bem como de joias com diamantes e diamantes não registados da Federação Russa.
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