Numa votação histórica, a Câmara destituiu Mayorkas por 214-213.
É a primeira vez em quase 150 anos que o Congresso impõe uma sanção deste tipo a um secretário. Mas, a destituição continua a ser altamente improvável, dada a maioria democrata no Senado.
O Presidente Joe Biden afirmou, num comunicado divulgado após a votação, que "a história não olhará com bons olhos para os Republicanos da Câmara pelo seu ato flagrante de partidarismo inconstitucional que visou um funcionário público honrado para fazer jogos políticos mesquinhos".
Mayorkas enfrentou dois artigos de destituição apresentados pelo Comité de Segurança Interna, argumentando que se recusou "deliberada e sistematicamente" a aplicar as leis de imigração existentes e que violou a confiança pública ao mentir ao Congresso e ao dizer que a fronteira era segura.
A segurança das fronteiras está no topo das questões de campanha, com Donald Trump, o candidato republicano à nomeação presidencial, a insistir que irá lançar "a maior operação de deportação doméstica da história americana" se voltar a ocupar a Casa Branca.
Leia Também: EUA querem eleições no Senegal "o mais depressa possível"