O 'kibbutz' Nir Oz divulgou, em comunicado, a morte de Yair Yaakov, de 59 anos, que foi sequestrado pelo Hamas com a sua mulher e dois dos seus três filhos.
"Era um homem simples e humilde que amava a família, o trabalho da terra e a música. Yair foi assassinado no sábado, 07 de outubro, e seu corpo é mantido em Gaza", acrescentou um porta-voz do 'kibbutz'.
Esta morte foi confirmada pelo Fórum das Famílias, principal organização de famílias de reféns sequestrados em 07 de outubro.
"Ele adorava ouvir música e sentar-se ao sol a beber uma cerveja gelada", acrescentou o Fórum, em comunicado.
Mais de 70 dos 400 residentes do 'kibbutz' Nir Oz foram sequestrados em 07 de outubro, o número mais alto para uma única comunidade.
A mulher de Yair Yaakov e dois filhos raptados foram libertados em novembro, após uma trégua que permitiu a libertação de 105 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
No início desta semana, o Exército israelita realizou uma operação em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que libertou dois reféns israelo-argentinos, raptados a 07 de outubro num outro 'kibbutz' perto da Faixa de Gaza.
O ataque dos militantes islamitas em 07 de outubro causou a morte a cerca de 1.160 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da agência France-Presse (AFP) baseada em dados oficiais israelitas.
Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde então a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas pelo menos 29.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes -- e feridas mais de 68.000, também maioritariamente civis. Cerca de 8.000 corpos permanecem debaixo dos escombros, segundo as autoridades locais.
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