Corpo de refém que morreu no dia do ataque do Hamas está em Gaza

Um refém israelita, sequestrado pelo Hamas em 07 de outubro, morreu no dia do ataque do movimento islamita palestiniano e o seu corpo está em Gaza, adiantou hoje o 'kibbutz' onde morava e uma associação de famílias.

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© NICOLAS GARCIA/AFP via Getty Images

Lusa
15/02/2024 21:04 ‧ 15/02/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

O 'kibbutz' Nir Oz divulgou, em comunicado, a morte de Yair Yaakov, de 59 anos, que foi sequestrado pelo Hamas com a sua mulher e dois dos seus três filhos.

"Era um homem simples e humilde que amava a família, o trabalho da terra e a música. Yair foi assassinado no sábado, 07 de outubro, e seu corpo é mantido em Gaza", acrescentou um porta-voz do 'kibbutz'.

Esta morte foi confirmada pelo Fórum das Famílias, principal organização de famílias de reféns sequestrados em 07 de outubro.

"Ele adorava ouvir música e sentar-se ao sol a beber uma cerveja gelada", acrescentou o Fórum, em comunicado.

Mais de 70 dos 400 residentes do 'kibbutz' Nir Oz foram sequestrados em 07 de outubro, o número mais alto para uma única comunidade.

A mulher de Yair Yaakov e dois filhos raptados foram libertados em novembro, após uma trégua que permitiu a libertação de 105 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinianos detidos por Israel.

No início desta semana, o Exército israelita realizou uma operação em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que libertou dois reféns israelo-argentinos, raptados a 07 de outubro num outro 'kibbutz' perto da Faixa de Gaza.

O ataque dos militantes islamitas em 07 de outubro causou a morte a cerca de 1.160 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da agência France-Presse (AFP) baseada em dados oficiais israelitas.

Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde então a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas pelo menos 29.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes -- e feridas mais de 68.000, também maioritariamente civis. Cerca de 8.000 corpos permanecem debaixo dos escombros, segundo as autoridades locais.

Leia Também: Liga Árabe exige à ONU resolução para fim da guerra em Gaza

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