Alexander Smirnov, antigo informador do Departamento Federal de Investigação (FBI), foi detido no mesmo dia em Las Vegas, indicou um comunicado do procurador especial que investiga Hunter Biden.
O homem de 43 anos é suspeito de ter mentido, acusando Joe e Hunter Biden de terem recebido, cada um, cinco milhões de dólares (4,64 milhões de euros) em subornos para permitir que uma empresa de gás ucraniana, a Burisma, escapasse a um processo judicial.
O ex-informante "forneceu informações falsas e depreciativas ao FBI sobre" os dois membros da família Biden, de acordo com a acusação, referindo que este pode ser condenado até 25 anos de prisão pelo crime.
Este novo desenvolvimento vem fragilizar a investigação de destituição conduzida pelos republicanos no Congresso contra Joe Biden, meses antes de um provável novo confronto entre o democrata e o ex-dirigente Donald Trump pela presidência, de acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP).
A direita acusa Joe Biden, até agora sem provas conclusivas, de ter usado a influência enquanto vice-Presidente de Barack Obama (2009-2017) para permitir que o filho Hunter efetuasse negócios duvidosos na Ucrânia e na China.
A história de Smirnov tornou-se num elemento central que alimentava estas suspeitas.
Leia Também: Filho do Presidente dos EUA declara-se inocente de fraude fiscal