Alexei Navalny morreu na sexta-feira numa prisão no Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão sob "regime especial".
De acordo com as autoridades alemãs, participaram 250 pessoas na homenagem, enquanto os organizadores estimaram o número de participantes em 450.
Nesta homenagem, além de Nadezhda Tolokonikova e Lucy Shtein, das Pussy Riot, estiveram presentes Liubov Sobol, colaborador de Navalny, e Marina Ovsianikova, ex-funcionária da televisão pública russa.
"Apelamos à comunidade internacional para que mostre a sua solidariedade e defenda a justiça", afirmaram as Pussy Riot num comunicado divulgado na rede social Telegram.
"O assassínio de Alexei Navalny e as ameaças contra membros das Pussy Riot são ataques contra os valores fundamentais da liberdade, da justiça e da dignidade humana, que devemos defender com determinação", acrescentaram.
Os participantes na homenagem a um dos principais críticos de Vladimir Putin tentaram marchar da sede diplomática russa até ao Portão de Brandemburgo, mas a polícia impediu.
Navalny estava preso desde janeiro de 2021, quando regressou a Moscovo após ter recuperado na Alemanha do envenenamento por um agente nervoso, que atribuiu ao Kremlin.
Recebeu três penas de prisão desde a sua detenção, por uma série de acusações que rejeitou, considerando que na realidade tinham motivações políticas.
Após o último veredicto, que lhe aplicou uma pena de 19 anos, Navalny disse que compreendia que estava "a cumprir uma pena de prisão perpétua", que se media pela duração da sua vida ou pela duração da vida do regime.
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