Uma italiana foi condenada a um ano e seis meses de prisão depois de fingir que esteve grávida 17 vezes. Segundo o jornal italiano La Repubblica, a mulher alegou ao longo de 24 anos que teve cinco filhos e 12 abortos. No total, em benefícios ligados à maternidade, a mulher arrecadou 110 mil euros.
Barbara Ioele, hoje com 50 anos, terá ainda usufruído dos tempos das licenças de maternidade e respetivas baixas. Segundo os procuradores responsáveis pelo caso, nenhuma das crianças está registada e nunca terão comparecido perante qualquer autoridade. Segundo a mulher, a última criança teria nascido em dezembro passado.
As autoridades referiram, no entanto, que durante os nove meses anteriores tiveram a mulher sob vigilância, e que toda a gravidez não passou de um esquema – para, mais uma vez, arrecadar alguns milhares e dias ‘extra’ fora do trabalho.
Os procuradores explicaram ainda que este esquema tinha sido levado a cabo devido ao roubo de certificados de nascimento que aconteciam numa clínica em Roma. A mulher usaria ainda almofadas na zona da barriga, por forma a parecer grávida.
Durante os interrogatórios que foram feitos antes da condenação, o companheiro de Ioele, Davide Pizzinato, disse que sabia “perfeitamente” que ela não estava aparentemente grávida.
Segundo a imprensa, ele testemunhou contra a companheira por forma a ver a sua pena reduzida, tendo sido acusado de cumplicidade no crime de fraude.
Ainda durante os interrogatórios, a mulher continuou a insistir que todas as gestações aconteceram.
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