Todos os afetados pelo incêndio que deflagrou esta quinta-feira num edifício de 14 andares em Valência, Espanha, foram realojados, anunciou a autarquia local.
Segundo a Cadena SER, a maioria das pessoas optou por pernoitar em casa de familiares ou amigos, mas há ainda quem tenha ficado em hotéis da cidade, a alternativa oferecida pela autarquia.
Um centro comercial da zona onde aconteceu o incêndio foi habilitado como ponto de encontro para os afetados. Lá, estão a ser distribuídas mantas, roupa e alimentos.
Foi também elaborada uma lista com todos os residentes do edifício, de forma a perceber se há desaparecidos.
O alerta para o fogo chegou aos bombeiros por volta das 17h30 (16h30 em Portugal continental).
Segundo as imagens que estão a ser transmitidas pelas televisões, a torre de 138 apartamentos, de construção recente, está destruída pelo fogo, tanto a fachada como o interior, restando quase só a estrutura do 'esqueleto' do prédio.
O balanço de vítimas, de 13 feridos, é ainda provisório, segundo as autoridades.
Alguns residentes disseram às televisões que todas as pessoas que viviam no edifício conseguiram sair ou foram resgatadas, mas esta informação não tem confirmação oficial.
Segundo testemunhas no local ouvidas pelos meios de comunicação e vídeos divulgados nas redes sociais, o incêndio começou no 4.º andar, num momento de vento forte em Valência, e alastrou-se a todo o prédio em menos de meia hora, aparentemente, pela fachada, de onde saltaram placas metálicas por trás das quais parecia haver um material rapidamente inflamável.
Segundo vários relatos de moradores e proprietários, o edifício foi construído entre 2008 e 2010.
Estão no local mais de 20 corporações de bombeiros e equipas da Unidade Militar de Emergências de Espanha, entre outros meios humanos e logísticos, como um hospital de campanha.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, escreveu na rede social X (antigo Twitter) estar "consternado com o terrível incêndio" em Valência e disse estar em contacto com o governo regional para avaliar a necessidade de mais meios.
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