A marcha, convocada pela associação Promover Ucrânia, partiu da praça Rogier, passou pelo centro de Bruxelas e terminou ao emblemático Monte das Artes, onde estão os principais museus da capital belga e onde a organização da iniciativa leu um manifesto.
Durante o trajeto, os manifestantes lançaram proclamações a favor da Ucrânia e contra a invasão russa, que começou em 24 de fevereiro de 2022, e mostraram cartazes com 'slogans' como "se a Ucrânia vencer, a democracia vence" ou "liberdade para os reféns ucranianos".
Na leitura do manifesto, a organização alertou para o impacto do resultado das próximas eleições europeias, em 09 de junho, afirmando que serão "decisivas" para "o futuro da Europa e a sua capacidade de resistir à Rússia".
A maioria das sondagens relativas às europeias aponta para a subida da extrema-direita, um espetro político em que há partidos céticos relativamente ao apoio económico e militar que a União Europeia dá à Ucrânia.
Na opinião da organização, o destino da Ucrânia está "diretamente ligado a uma luta europeia mais ampla pela democracia e pelos direitos humanos", já que a invasão russa ameaça a preservação dos "valores europeus como a liberdade e o respeito pela lei".
A organização denunciou ainda que, com o passar do tempo, "o conflito está a desaparecer da atenção dos políticos, da comunicação social e do público em geral".
Até recentemente, sublinhou, "parecia impensável" que houvesse novamente uma guerra na Europa no século XXI.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
O conflito provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.
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