"Desde ontem (segunda-feira), estamos à procura de um lugar no qual possamos realizar uma cerimónia de despedida de Alexei", declarou a sua principal porta-voz, Kira Yarmish, que na segunda-feira divulgou um número de telefone para tentar obter propostas de espaços dispostos a acolher um ato sobre o qual não eram fornecidos pormenores.
"Alguns dizem que o local está reservado, outros recusam-se a deixar que mencionemos o apelido 'Navalny'. Num sítio, disseram-nos que as agências funerárias estavam proibidas de trabalhar connosco", relatou a porta-voz na sua conta da rede social X (antigo Twitter).
Alexei Navalny morreu a 16 de fevereiro na prisão do Ártico para onde tinha sido transferido em dezembro para cumprir uma pena de 19 anos de reclusão.
As autoridades russas atribuíram a sua morte a "causas naturais", mas a equipa da figura de proa da oposição russa culpa o Governo e, em particular, o Presidente russo, Vladimir Putin.
A família de Navalny conseguiu por fim recuperar o seu corpo no sábado, dia 24 de fevereiro, mas não se sabe ainda quando e onde será sepultado.
A mãe afirmou que a tinham ameaçado de que deixariam os restos mortais do filho na própria prisão se ela não cumprisse as exigências das autoridades.
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