EUA. Republicano diz que a imigração é prioritária sobre ajuda à Ucrânia

O líder da maioria republicana no Congresso dos EUA, Mike Johnson, defendeu hoje que a onda de imigração na fronteira sul continua a ser prioridade face à ajuda financeira à Ucrânia.

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Lusa
27/02/2024 ‧ 27/02/2024 por Lusa

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No final de uma reunião com o Presidente norte-americano, Joe Biden, na Casa Branca, Johnson explicou que os congressistas estão "ativamente a procurar soluções" para um novo pacote financeiro que permite mais ajuda à Ucrânia, mas salientou que a prioridade do Partido Republicano será sempre combater a imigração ilegal na fronteira com o México.

Os republicanos na Câmara de Representantes têm recusado aprovar um pacote de segurança nacional, no valor de 95 mil milhões de dólares (cerca de 88 mil milhões de euros) que reforça a ajuda à Ucrânia, a Israel e ao Indo-Pacífico, alegando que, antes desta medida, o Governo deve acautelar o controlo da migração.

Hoje, após uma reunião do Presidente norte-americano com os líderes do Senado e da Câmara de Representantes, em que Biden procurou sensibilizar os congressistas para a necessidade de ajudar a Ucrânia e Israel, Mike Johnson disse que o Partido Republicano deixou claro que a prioridade deve ser o combate à imigração ilegal.

Ao mesmo tempo, paira a ameaça de uma nova paralisação do Governo, se o Congresso não aprovar um aumento da capacidade de dívida federal, o que os republicanos consideram ser consequência dos gastos exagerados da Casa Branca.

A medida de segurança nacional fora aprovada pelo Senado numa votação bipartidária realizada ainda este mês, mas o líder da maioria republicana na Câmara, Mike Johnson, resistiu a agendá-la para votação.

Além do pacote de segurança nacional, o financiamento governamental para agricultura, transporte, construção militar e alguns serviços para veteranos expira na sexta-feira.

Por outro lado, o financiamento para os restantes departamentos governamentais - incluindo o Pentágono, o Departamento de Segurança Interna e o Departamento de Estado - expira uma semana depois, em 08 de março, um dia depois de Biden ter proferido o seu discurso sobre o Estado da União.

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