"A Rússia continua a considerar (...) que manter a influência nesses países é uma prioridade de política externa, crucial para a segurança interna e a prosperidade económica", afirmaram, citados pela agência espanhola Europa Press.
Segundo um comunicado do Ministério da Defesa britânico, os serviços secretos concluíram que, desde a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, e "apesar das variações entre países, a influência global da Rússia nos vizinhos próximos diminuiu".
Para os peritos britânicos, os recursos afetados à guerra e o facto de não ter conseguido avanços importantes "puseram em causa a posição tradicional [da Rússia] como garante da segurança na região"
"A violação da soberania da Ucrânia por parte da Rússia aumentou a possibilidade de uma ameaça à segurança por parte da própria Rússia", consideraram os serviços secretos britânicos.
Referiram também que "o colapso da economia russa e o risco de sanções secundárias intensificaram as preocupações sobre a dependência económica da Rússia.
Em resposta a estas tendências, os Estados da antiga União Soviética, que colapsou em 1991, intensificaram os esforços para diversificar as relações económicas, políticas e de segurança para reduzir a dependência da Rússia.
"Embora a Rússia mantenha uma presença significativa na região, tanto aberta como encoberta, é quase certo que a capacidade do Kremlin [presidência] para atingir os seus objetivos diminuiu significativamente nos últimos dois anos", acrescentaram.
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