Israel executa ataques perto de Damasco, avançam media israelitas

"As nossas defesas aéreas responderam à agressão israelita nas proximidades de Damasco e derrubaram a maioria dos mísseis", referiu a televisão estatal, sem avançar com mais detalhes.

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© Mostafa Alkharouf/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
28/02/2024 23:31 ‧ 28/02/2024 por Lusa

Mundo

Israel

As forças israelitas realizaram hoje ataques perto de Damasco, adiantou a 'media' estatal síria, na mais recente ofensiva contra a capital da Síria e num momento de escalada de tensões na região com a guerra na Faixa de Gaza.

"As nossas defesas aéreas responderam à agressão israelita nas proximidades de Damasco e derrubaram a maioria dos mísseis", referiu a televisão estatal, sem avançar com mais detalhes.

Um correspondente da agência France-Presse (AFP) em Damasco ouviu fortes explosões seguidas de sirenes de ambulâncias.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), uma ONG sediada no Reino Unido mas com uma vasta rede de fontes na Síria, destacou por sua vez que os ataques israelitas tiveram como alvo "locais onde estão baseados grupos apoiados pelo Irão, incluindo o Hezbollah libanês", em dois locais próximos da capital.

O exército israelita realizou centenas de ataques aéreos na Síria desde o início da guerra civil no país vizinho, em 2011.

Questionado pela AFP sobre o ataque de hoje, o Exército israelita não comentou.

Israel raramente comenta os seus ataques, mas defende que não permitirá que o Irão, o principal inimigo, ganhe uma posição segura na sua fronteira.

Os ataques atribuídos a Israel aumentaram na Síria desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, visando principalmente forças apoiadas pelo Irão, um aliado do Presidente sírio Bashar al-Assad.

O Exército israelita lançou uma ofensiva contra Gaza em represália pelos ataques de 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos, tendo o Hamas feito cerca de 240 reféns.

Desde então, as autoridades de Gaza registaram a morte de cerca de 30.000 palestinianos, além de mais de 400 na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, em consequência das ações das forças de segurança e dos ataques dos colonos israelitas.

Leia Também: Israel defende que ultraortodoxos devem servir no Exército

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