"Gostaria de instigar os cidadãos anónimos, os líderes e representantes das Associações de Veteranos, a renovarem o nosso espírito de combate nacional, em favor de atividades mais produtivas, que ajudem o país a reduzir a dependência das importações externas", afirmou José Ramos-Horta.
O chefe de Estado timorense discursava nas cerimónias, que decorreram no Palácio do Governo, em Díli, para assinalar o Dia Nacional do Veteranos.
No discurso, José Ramos-Horta pediu aos veteranos que contribuam para o aumento do produto interno bruto (PIB), mas também para melhorar o desempenho dos timorenses e o aproveitamento das oportunidades da recente adesão à Organização Mundial do Comércio e da futura integração na Associação de Nações do Sudeste Asiático.
"Ao fazê-lo, estaremos a contribuir significativamente para o aumento da resiliência, reforçando a nossa soberania diante das novas ameaças à independência nacional, como os desastres naturais e os choques económicos externos", salientou o chefe de Estado.
Para o Presidente timorense, é preciso uma "nova frente de luta de libertação" contra a pobreza, má nutrição e a insegurança alimentar, que afetam as "pessoas mais carentes, vulneráveis e desfavorecidas".
"Aquela luta deve envolver todos os setores da sociedade, desde os veteranos até às famílias, comunidades, empresas e grupos de juventude. Juntos podemos contribuir para os esforços de melhoria e bem-estar liderados pelo Governo e autoridades nacionais, garantindo que ninguém seja deixado para trás", afirmou José Ramos-Horta.
O Dia Nacional dos Veteranos tem como objetivo honrar o contributo prestado por todos os que lutaram pela independência de Timor-Leste.
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