Estas são as primeiras manobras lançadas depois de Pyongyang abandonar o acordo intercoreano, alcançado em 2018 e que visa diminuir a tensão na zona fronteiriça.
Denominado 'Escudo da Liberdade', o exercício anual, um dos maiores realizados pelos dois países nesta região, vai durar 11 dias.
A Coreia do Norte continua a criticar estes exercícios, enquanto tanto os Estados Unidos, como a Coreia do Sul insistem que se trata de ações "puramente defensivas", visando melhorar a "posição de defesa combinada de ambos os países", ao mesmo tempo que se concentram em "operações terrestres, aéreas e marítimas", além de questões cibernéticas, segundo a agência de notícias Yonhap.
Durante uma conferência de imprensa na semana passada, o coronel Lee Sung Jun, porta-voz do Estado-Maior Conjunto, indicou que o exercício vai incluir vários cenários para detetar e intercetar mísseis de cruzeiro.
Os dois lados planeiam realizar 48 exercícios de campo durante o mês de março, sem que nenhum esteja planeado para junto da fronteira intercoreana.
Leia Também: Relações Rússia-EUA "muito piores" que na crise dos mísseis de Cuba