O anúncio foi feito pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso, três dias depois de o parlamento da Venezuela apresentar uma listagem de 27 datas possíveis para as eleições presidenciais, que não contou com o aval da Plataforma Unitária Democrática (PUD), que agrupa os principais partidos opositores, nem da líder opositora Maria Corina Machado, que continua impedida de candidatar-se.
Segundo o CNE, a apresentação de candidatos terá lugar entre 21 e 25 de março e a campanha eleitoral entre 04 e 25 de julho.
Por outro lado, entre 18 de março e 26 de abril terá lugar o recenseamento eleitoral, nacional e internacional.
Em outubro de 2023, o Governo venezuelano e a PUD assinaram, em Barbados, um acordo para a promoção de direitos políticos e garantias eleitorais, com vista às presidenciais de 2024.
No acordo, ambas as delegações propunham que as presidenciais se realizem no segundo semestre de 2024.
Por outro lado, comprometem-se a fortalecer a democracia e ratificam a vontade de alcançar as condições necessárias para que os processos eleitorais se realizem com todas as garantias.
Comprometeram-se ainda a promover a candidatura daqueles que "cumpram os requisitos estabelecidos para participar nas eleições presidenciais, em conformidade com os procedimentos estabelecidos na legislação venezuelana".
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