"A ameaça colocada pelo al-Shabaab (grupo radical islâmico) não está limitada à Somália; as receitas são canalizadas para outros grupos ligados à al-Qaeda a nível mundial e ajudam a financiar a ambição global de realizar atos terroristas e prejudicar a boa governação", disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, o equivalente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros nos governos europeus.
As ações hoje anunciadas "refletem as prioridades do contraterrorismo na Somália e sustentam a relação dinâmica" que os EUA têm mantido com o governo somali para "contrariar as ameaças terroristas que põem o povo em perigo e minam as suas comunidades", lê-se no comunicado de imprensa hoje divulgado.
Entre os nomeados no texto está o grupo com sede no Dubai Haleel Commodities, as suas subsidiárias no Chipre e no Quénia, Uganda e Somália, a empresa dos Emirados Árabes Unidos Qemat Al Najah General Trading e os cidadãos Faysal Yusuf Dini e Hassan Abdirahman Mahamed, entre outros.
O grupo radical de cariz islâmico al-Shabaab gera mais de 100 milhões de dólares (91,5 milhões de euros) de receitas anuais, dizem ainda os Estados Unidos na nota que dá conta do congelamento de todas as contas destas empresas e pessoas naquele país..
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