"O povo da Rússia demonstrou como nunca à comunidade internacional que pode unir-se e consolidar-se", disse o candidato comunista, Nikolai Kharitonov, que teve 4% dos votos, seguido de Leonid Slutsky, do nacionalista Partido Liberal Democrata, e Vladislav Davankov, do Novo Partido Popular.
Kharitonov, de 75 anos, acrescentou, citado pela agência espanhola de notícias EFE, que teve um "resultado digno" nas eleições presidenciais russas, que a generalidade da comunidade internacional considera terem sido viciadas.
A vitória de Putin, disse, por seu turno, o candidato do Novo Partido Popular, foi "indubitável", mantendo o atual Presidente russo no poder por mais seis anos, até 2030.
Em quarto lugar ficou Leonid Slutski, com 3,12%, que classificou o resultado como "histórico".
Os 88% de Putin foram a votação mais elevada desde que chegou ao poder, no ano 2000, apesar da invasão da Ucrânia e das sanções económicas impostas contra a Rússia.
A oposição foi impedida de concorrer e organizar comícios, já que a Comissão Eleitoral Central não inscreveu os seus candidatos, que apoiavam a retirada das tropas da Ucrânia, por motivos técnicos ou irregularidades formais, lembra a EFE.
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